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Vaigash

Serah bat Asher Fui eu quem foi escolhida para contar a Iaacov que Iosef ainda estava vivo. Ao ouvir as notícias, ele me deu a vida eterna. Vida sem fim, para a vida de Iossef. Eu me tornei a historiadora da família, a guardiã dos contos a descobridora de ossos a tecelã de pontas soltas. Esse é o meu presente do meu avô, para revisitar sofrimentos e alegrias e peregrinações de novo a cada geração, observar ciclos intermináveis de perda e esperança e dor, de nascimentos e mortes, nunca para descansar, para nunca terminar, apenas para testemunhar... ("Serah bat Asher," in The Torah: A Women's Commentary , p. 280) Serah bat Asher aparece na parashá Vaigásh entre as 70 pessoas que vão com Iaacov para o Egito. Duas mulheres são nomeadas: Dina e Serah. Serah aparece novamente em números, participando no Exodo, ou seja, 400 anos mais tarde. Por conta disto, muitos midrashim foram feitos com sua história, dando conta de que foi ela que informou a Iaacov que Iossef ainda estava vivo, com uma música, e que por conta disto foi abençoada com vida eterna. Os rabinos contam que ela entrou no paraíso viva, que sua boca era cheia de sabedoria e que sua língua ensinava com bondade. Nesta parashá que fala sobre mudanças profundas, reencontros e emoções, o nome de uma mulher, solto na narrativa, nos leva a buscar um motivo. Esta mulher que aparece escondida em duas linhas diferentes da Torá, por algum motivo inexplicável encontrou graça nos olhos de nossos sábios, que contaram somente boas histórias sobre ela. A neta que fez companhia a Iaacov, cantou boas notícias e depois indicou o lugar onde estavam seus ossos para que ele fosse levado de volta à sua terra. Bondade, dedicação e música. (imagem: Einav Lurie)

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