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Foto do escritorAndrea Kulikovsky

Omer 48

ברוך אתה, יי, מגן אברהם ועזרת שרה

Baruch atá, Adonai, magen Avraham veezrat Sarah.

Abençoado seja, Adonai, Escudo de Avraham, e Ajudadante de Sara.


Três vezes ao dia, é a medida sugerida pelos sábios para se rezar a amidá. A amidá ou tfilá é a reza central do judaísmo, ela em si traz toda a estrutura da reza: reconhecimento, agradecimento e pedido.


Esta parte da amidá, a primeira brachá, é muito marcante, é a parte que as pessoas lembram, sabem. Escolhi ela para o penúltimo dia porque resume tanta coisa importante para mim.


Primeiro, ela me liga aos primórdios, à Torá, à história. Minha ligação com a Torá foi o que me fez voltar ao início, ao sonho que parecia impossível e passado.


Nesta versão, igualitária, traz Avraham e Sara juntos, mas diferentes. Traz a igualdade pela qual eu luto, mas com o respeito às diferenças individuais, as possibilidades únicas que cada um tem de agregar ao todo.


Rezar me coloca os pés no chão, a alma nos céus e a cabeça no lugar. Shabat é tempo de rezar e encher o coração de energia. É tempo de renovar a alma e preparar para os novos dias.


Estamos quase no final, chegando no Sinai, prontos para receber a Torá, que traz nossa narrativa, de Adam a Avaham, de Eva a Sara, e depois até a chegada à Terra Prometida. Conectada em Avraham e Sara, na Torá, na ancestralidade, e na espiritualidade da reza, neste início de shabat, me coloco quase no Sinai, e agradeço imensamente as companhias nesta caminhada.


Shabat Shalom!



Tfilá: Mishkan T'filah: A Reform Siddur

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