E volte com compaixão para Jerusalém, sua cidade. Que haja paz em seus portões, quietude nos corações de seus habitantes. Que Tua Torá saia de Tsión e Tua palavra de Jerusalém. Bem-aventurado é Adonai, que dá paz a Jerusalém.
Hoje foi Iom Ierushalaim, o dia em que israelenses e sionistas celebram a unificação da cidade de Jerusalém sob o governo israelense. A conquista aconteceu durante a Guerra dos Seis Dias, que não aconteceu por iniciativa israelense. Apesar da justificativa ser legalmente correta, ela não diminui a dor daqueles que tiveram suas vidas completamente mudadas; as populações que já viviam lá antes mesmo de haver Israel.
A paz não é feita de certos ou errados, é feita de concessões, conversas, reconhecimento do outro, de suas razões e de seus sentimentos. A paz é complexa porque, em realidade, ela não deixa nenhuma das partes 100% satisfeita. Mas a paz é necessária e todos os esforços para chegar até ela devem ser feitos.
Passei o dia pensando nos amigos que vivem em Jerusalém, na complexidade daquele lugar tão cheio de energia e história. Mas já na tfilá matinal eu sabia qual era a brachá do dia. A brachá é uma esperança, de que a cidade que tem paz no nome encontre seu destino em breve.
ברוך אתה יי, נותן שלום בירושלים
Baruch atá Adonai, noten Shalom birushalaim.
Tfilá: Mishkan T'filah: A Reform Siddur.
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