top of page

Omer 43

ברוכה את הויה, רוח העולם, שעשיתני אישה

Bruchá at havaiá, ruach haolam, sheassitani ishá


Hoje é Dia das Mães e, por mais que saiba que para muitos o assunto é dolorido, por diversos motivos, não posso fugir à reflexão. Sou filha, e sou mãe.


Ser mãe foi um dos momentos mais importantes da minha vida. Lembro-me de acordar no meio da noite, logo após dar à luz meu filho mais velho, ir à janela da maternidade (ele não estava no quarto...) e pensar: “ele é realmente meu! Sou mãe mesmo!”. O mundo passou a rodar em um novo eixo, e eu passei a reagir diferente a diversas coisas. Passei a ter mais medo, e ao mesmo tempo mais coragem. Inexplicável.


Ser mãe deu outra perspectiva aos problemas, tudo parece menor se não diz respeito aos meus filhos. Aprendi a amar de maneira diferente, a amar um outro que é maior que eu mesma; na verdade, 3 outros.


Aprendi a ser mãe de menino, e depois a ser mãe de menina. Aprendi a ser mãe de cada um dos três, que feitos da mesma forma, são 3 humanos completamente diferentes um do outro, o que fez com que cada jornada de maternidade fosse única.


Ser mãe é, provavelmente, a melhor parte de quem eu sou, e isto somente é possível porque sou mulher. Então agradeço com toda a minha alma à Deusa que me criou à sua semelhança e me deu a possibilidade de criar humanos dentro do meu corpo, amamentá-los e vê-los crescerem.


Bendita seja Deusa, Alma do mundo, que me fez mulher.



Tfilá: adaptada do novo sidur reformista israelense Tfilat haAdam תפילת האדם

0 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page