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Omer 37 - Yesod e Guevurá

37a Benção - Observar


Yesod (intimidade) e Gevurá (disciplina), Fundamento e disciplina caíram no Shabat. Nada mais perfeito, não? Porque, além da relação emocional que tenho com o Shabat, que é um momento de maior introspecção e religiosidade, ele requer uma disciplina, na minha maneira de observá-lo (em especial nesses dias de quarentena!). A disciplina do Shabat tem começado com o aviso da Beit Daniel: o shabat está vindo, já chegou em Israel. Com eles eu começo a entrar no clima. Logo finalizo meu trabalho e passo ao estudo da haftará que será lida naquele sábado de manhã. Quando necessário, faço chalá – trabalho de idas e voltas à cozinha, intercalado com outros afazeres. Ouço o serviço da Inglaterra, com a rabina Lea, e algum pré shabat que dê a vontade: Argentina, Minas, Tulsa... Durante o dia de shabat a disciplina é utilizar a tecnologia para os fins do shabat: assistir serviço religioso, falar com amigos e família. De verdade, essa última parte fica prejudicada pela vontade de curtir a família aqui de casa.


Observar o shabat de maneira haláchica (como manda a lei tradicional judaica) ou de maneira reformista (como faz sentido para cada um, conhecendo a lei e seu propósito), é um caso de extrema disciplina, principalmente no começo.

Mas como tudo, no momento em que adquirimos familiaridade e intimidade com o ritual, algo daquilo se torna familiar, corriqueiro em um bom sentido. A intimidade dá calor e pertencimento à disciplina. Observar o shabat de minha maneira é Yesod e Gevurá, intimidade e disciplina.


Esta semana entrei no Shabat sem ter feito o Omer, mas não tem problema... contei em Israel, na Inglaterra, na Argentina e no Brasil, e depois novamente na havdalá do Beit Daniel, com mais um omer contado. Hoje, agora, divido meu pensamento... 37ª bênção: observar.


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