ברוכה את יה, המברכת עמה ישראל בשלום
Bruchá at Yá, hamevarechet amá Israel baShalom
Bendita seja Yá, que abençoa o povo de Israel com a paz
O final de semana foi todo permeado pelas notícias, lembranças e atos em memória às vítimas do acidente em Meron. Hoje saíram publicadas as fotos e histórias das vítimas fatais. Eles eram avós, pais, filhos; deixaram filhos, netos, pais. Histórias interrompidas pelo fervor religioso, pela entrega e confiança de que nada de ruim vai acontecer.
Autoridades fecharam o olho, mais uma vez, para os perigos da aglomeração. Em plena era Covid, as pessoas decidiram aglomerar. Organizadores ignoraram o limite de lotação estipulado para o local. Era uma receita para dar algo errado. Mas quando acontece, só é muito triste.
Não vou entrar nas minhas diferenças ideológicas com a prática de peregrinações a túmulos de Rebbes, elas existem, mas não cabem neste momento. Ouvi a declaração de um pai que perdeu o filho em Meron, e ele pedia que as pessoas passassem a ter respeito e cuidado umas com as outras, judeus, árabes, laicos ou ortodoxos. Na crença dele de que o que aconteceu foi para um propósito, ele encontrou o consolo no pedido de paz.
Que possamos fazer a paz. Que ela não precise ser pautada na dor, mas na compreensão de que todos somos humanos, centelhas divinas tentando fazer o melhor de si para continuar a criação de um mundo melhor. Façamos a paz pautada no amor e no respeito mútuo.
Tfilá: www.ritualwell.org
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