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Omer 27

Se eu precisar nomear uma pessoa cuja lembrança é absolutamente viva na minha memória, cujos ensinamentos continuam presentes em meu dia-a-dia, cuja presença eu sinto comigo, esta pessoa é minha avó.


Uma das memórias mais marcantes dela, era o momento de acendimento das velas de shabat. Toda sexta-feira nós jantávamos na casa dela, o menu era normalmente rosbife, batatinhas e muito molho para comer com pão, além do melhor repolho roxo do mundo! Quando todos já estavam lá, na hora de nos sentarmos à mesa, ela acendia as velas: era naquele momento que o shabat dela começava.


Então, vinha a hora Oma! Ela acendia as velas, assoprava o fósforo, e apagava a vela. Na segunda tentativa ela acendia a vela e segurava o fósforo acesso para o caso de a vela apagar, e quase queimava o dedo. Assim, nosso shabat começava...


Hoje em dia, quem faz estas mesmas cenas é a Nina, que viveu muito pouco esses momentos, o que nos faz pensar de onde vem o jeitinho... Para mim tem um gosto doce, de lembrança boa de avó, da presença da Oma no meu shabat, através das trapalhadas fofas da minha filhota.


Agradeço muito tudo o que vivi com minha avó, com minha família, e a família que eu tenho hoje, do jeitinho que é.


BARUCH atá, Adonai Eloheinu, Melech haolam, asher kidshanu bemitsvotav, vetsivanu lehadlik ner shel Shabbat.


Bendito seja, Adonai nosso Deus, Soberano do universo, que nos santifica com mitsvót, ordenando-nos que acendamos a luz do Shabat.

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