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Omer 24

Hoje eu estava escrevendo um dvar torá, um estudo rápido para iniciar uma reunião que tenho amanhã. Escrevia sobre como adotei novos rituais após ter iniciado meu estudo para rabina. Lembro-me bem de dizer que nada iria mudar, e dois meses após iniciadas as classes, cá estava eu iniciando minha tradição de escrever o Omer.


Mas a minha relação forte com o judaísmo vem desde sempre. Tenho várias histórias de como repetidamente escolhi o judaísmo. Aos 6 anos, na escola católica do bairro me recusei a fazer primeira comunhão porque disse ser judia. Mais tarde, aos 10 anos pedi para sair da Escola de Aplicação e ir para um colégio judaico – fui para o Bialik. E assim, fui escolhendo o judaísmo.


Alguns de nós nascemos judeus, outros decidem se tornar judeus, mas acredito que somos sempre apresentados à possibilidade de escolha, e esta é a mais importante. Escolhemos ser judeus em como nos identificamos, em nossas falas, tradições, pensamentos. Ser judeu não é nascer de um ventre judaico, mas é escolher viver como judeu.


Agradeço por ter nascido em uma família que me deu o judaísmo desde cedo, mas também por meu pai não judeu, porque ele me deu a oportunidade de escolher ativamente o judaísmo desde cedo. Escolho diariamente viver o judaísmo, em todos os momentos do meu dia.


Bendita seja, Deusa, Alma do Mundo, que me fez judia.

Bruchá at Yá, Eloheinu ruach haolam, asher astani Israel

ברוכה את, יה,אלוהינו רוח העולם, שעשתני ישראל


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