Bendito seja, Adonai nosso Deus, Soberano do universo, que liberta o cativo.
Baruch atá, Adonai Eloheinu, Melech haolam, matir asurim.
ברוך אתה יי אלוהינו מלך העולם מתיר אסורים
O que faz alguém cativo? Manias, superstições, preconceitos, conceitos arraigados, ideias imutáveis. O pensamento, o conteúdo da mente é o que nos mantém cativos. Nada é mais forte do que os monstros que nós mesmos alimentamos em nossas cabeças.
Quando acordamos de manhã agradecemos acordar com vida, a alma que volta, a capacidade de pensar e agir. No decorrer da tfilá nos lembramos de como o estudo da Torá vale por todas as mitsvót, agradecemos a possibilidade de estudar e desenvolver nossas próprias ideias. Lembramos da importância de ouvir, rezemos em silêncio para acessar o que há de mais profundo e acabamos em um tom leve e alegre.
Com tudo isto em mãos somos instrumentalizados para nos livrar de tudo o que nos mantém cativos. É difícil, exige muita força de vontade lutar constantemente contra aquilo que nos cativa. Saint Exupéry escreveu que somos eternamente responsáveis pelo que cativamos. Somos responsáveis pelos caminhos de nossas mentes então, que possamos guia-las por caminhos que nos mantenham livres.
Tfilá: Mishkan T'filah: A Reform Siddur
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