No judaísmo lembramos da vida, e não da morte. Lembramos das lições que a pessoa nos trouxe durante a vida, mantemos seu legado, seus ensinamentos vivos, e assim acreditamos na eternidade daquela pessoa. Uma pessoa se mantém viva enquanto seu nome é lembrado, seus ensinamentos e exemplos mantidos. Ao perder alguém, rezamos a grandiosidade Divina, a vida concedida.
Exaltado e santificado seja o grande nome de Deus, no mundo que Deus criou, de acordo com o plano.
Ytgadal veitkadash shemê rabá, bealmá divra chirutê.
Lemos números cada vez mais altos no jornal, hoje 4.211 pessoas faleceram no Brasil por consequência da Covid. Para mim, este último número 1 tem nome. Meu convívio com ele foi pouco, mas a proximidade suficiente para deixar o dia de hoje triste por sua partida. Seu olhar maroto, o sorriso e a graça carioca, assim como suas lições de resiliência e força, o companheirismo e o amor pela família, ficam como lição, exemplo, memória viva. Seu sorriso, sua doçura e seu carinho ficarão estampados em minha memória.
Fonte da tfilá: Mishkan T'filah: A Reform Siddur
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