“Sempre achei que esse é o segredo da mudança: que há grandes gestações e fermentações acontecendo em nós que nem percebemos; e então, às vezes, quando chegamos a um limiar, que precisamos atravessar, nos tornar diferentes, percebemos que podemos ser diferentes, porque foi feito um trabalho secreto dentro de nós, do qual não tínhamos noção. Elul é um limiar, uma travessia, e talvez seja apenas nesta temporada que veremos a mudança que já aconteceu dentro de nós. Até este ponto não tínhamos noção, talvez agora possamos experimentá-lo.” Rabino Jordan Braunig
É marcante como percebemos nossa capacidade nos momentos de tensão e necessidade. Nos momentos em que somos colocados à prova. Eu, este ano, percebi que paraliso e tenho brancos totais em momentos de avaliação. Movida pelo medo de falhar, sou levada por mim mesma a falhar. Por outro lado, em momentos de decisão rápida, em que é necessário quase que um reflexo, sou eficiente. Da mesma forma, quando é possível respirar, mergulhar e concentrar, sem a pressão da prova, sou também capaz de entregar. Então, meu medo, para minha surpresa, é do julgamento acerca do que sei.
Sempre achei que fosse uma pessoa que não se importa com o julgamento que as pessoas fazem a meu respeito. Falo o que penso, sou transparente, tenho opiniões fortes. É o saber que me deixa insegura e me desmonta. E pensando nisto, este período de estudo insano deve me servir para comprar a confiança que preciso.
Primeiro dia de aula: três aulas, três trabalhos gigantes! Vamo em frente!!!
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