“Nos tornamos presentes
para a plenitude de nossas vidas
e nos libertamos do medo
do que está por vir”[i]
Hoje encarei uma secura de palavras, um branco. Eu tenho um milhão de coisas para escrever, e não vinha um pensamento lógico, coerente, importante para compartilhar com minha comunidade. Estou há meses pensando o que quero escrever, mudei de ideia mais do que de roupas! Hoje sentei e disse para mim mesma: “você vai conseguir!”. Resultado: não consegui.
Resolvi então fazer outras coisas que me deixariam tranquila: responder e-mails, pagar contas, retornar ligações... “Lembra que este é o seu chamado, você nasceu para isto” me disse um amigo. Então consegui escrever um dos diversos textos que preciso preparar, pedi ajuda de um mestre querido, um misto de guia, professor, revisor e presente dos últimos tempos. Decidi que vou fazer uma coisa divertida antes de me sentar novamente na cadeira para buscar inspiração.
Acho que o medo e a ansiedade, nos tornam ausentes do lugar onde precisamos estar, e este é meu problema agora. Respira e não pira, foca e acredita que a inspiração vai chegar.
Onde moram as palavras? De onde surge a inspiração? Como se escolhe o que é importante para ser dito naquele momento? Será que eu dou conta?
[i] Marcia Falk
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