זָכַ֤רְתִּי לָךְ֙ חֶ֣סֶד נְעוּרַ֔יִךְ אַהֲבַ֖ת כְּלוּלֹתָ֑יִךְ לֶכְתֵּ֤ךְ אַֽחֲרַי֙ בַּמִּדְבָּ֔ר בְּאֶ֖רֶץ לֹ֥א זְרוּעָֽה׃
Lembro-me da ternura dos seus dias de juventude, do seu amor quando estava noiva, quando me seguiu no deserto, em uma terra sem semente.[i]
“Da juventude à idade,
nossos laços com os outros se aprofundam,
tornam-se mais verdadeiros.”[ii]
Tenho uma amiga que sempre fala que na idade dela ela já não quer mais fazer o que vai contra o que acredita. Já trabalhou, já se aposentou, agora ela vive por dias plenos. Lembro também de minha avó, que quanto mais o tempo passava, mais sincera e objetiva ficava, o que pode parecer quase impossível, sendo ela alemã. Quem ela gostava, gostava; quem ela não gostava, nem adiantava tentar. Cada um tinha sua etiqueta.
Eu ainda não cheguei em nenhum dos pontos. Sou rodeada de pessoas que amo, e tento evitar aquelas que me fazem mal. Não sou sincericida, mas também ainda não tenho o conforto para fazer só, ou majoritariamente, o que gosto. Mas tento fazer o que acredito, me manter fiel e verdadeira comigo mesma, viver dentro do meu propósito. E para isto é preciso constantemente me questionar e me buscar profundamente, para ver se o caminho que estou seguindo é aquele que faz sentido.
Quais são meus caminhos hoje? Aonde eu quero chegar? Estou indo pelos caminhos corretos?
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