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Elul 15

Hoje foi um dia de festa, bat mitsvá da filha de um amigo querido, de

longa data. Além da alegria de ver mais uma menina segura, empoderada,

linda e pequenininha, seguindo o caminho do judaísmo, encontrar amigos

de vida é uma experiência que não tem preço!


Assim que nos juntamos, é como se o tempo não tivesse passado. Temos

13 anos novamente, fazendo brincadeiras, com o coração cheio da certeza

daquele sentimento familiar. Com amigos antigos estamos em casa onde

quer que estivermos.


Passada a alegria do encontro, a euforia da festa, já em casa e sentindo as

dores nos pés e no resto do corpo – que nos lembram que não temos mais

13 anos – olho para trás e penso que perdemos muitas oportunidades de

estarmos mais juntos.


A vida corre, anda para frente: escola, faculdade, trabalho, filhos; novos

amigos vão se juntando a cada uma das fases de nossas vidas, tornando

cada vez mais difícil de nos mantermos próximos de todos aqueles que

gostamos. A tecnologia, que deveria nos ajudar a manter a conexão, em

realidade nos deixa ainda mais atarefados 24x7, nos distanciando ainda

mais de todos.


Será que realmente fazemos um esforço maior para nos fazermos

presentes na vida dos que estão longe? Às vezes tenho esta impressão.

Como fazer com que os amigos de perto continuem perto; como

encontrar na agenda tempo para tudo: estudo, trabalho, família, amigos e

tantas outras coisas! Como priorizar?


Me pergunto quais amigos deixei para trás, quais gostaria de trazer de

volta, e quais não gostaria de ver perdidos na jornada do dia-a-dia...

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