“Um grande shofar é tocado
e uma voz de tênue silêncio é ouvida.
A voz é a sua própria -
uma palheta no refrão,
uma respiração no vento.”[i]
Ontem terminei o shabat na sinagoga, assistindo uma cerimônia de Bar Mitsvá que foi finalizada com o toque do shofar à luz da lua. A imagem e o som aguçaram minha emoção, que já estava apurada pelo Shabat, pelas vivências, pelas presenças e ausências.
O shofar tem este poder mágico de nos tocar profundamente e aguçar emoções que estão lá, talvez até sendo trabalhadas, mas que eclodem com seu som e tremor, grito e choro.
Ao toque do shofar durante o mês de Elul é importante ouvir estas emoções e pensar: Como acessar a situação que está gerando esta urgência emocional? O que fazer com as situações que estão me incomodando neste momento? Qual é o próximo passo?
Começo a semana olhando para dentro, me ouvindo, e mirando o futuro.
[i] Marcia Falk
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