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Foto do escritorAndrea Kulikovsky

Elul 10

כִּֽי־יִהְיֶה֩ בְךָ֨ אֶבְי֜וֹן

פָתֹ֧חַ תִּפְתַּ֛ח אֶת־יָדְךָ֖ ל֑וֹ

Se houver uma pessoa necessitada entre vocês ...

abra sua mão e dê.[i]


“Cuidaremos dos dons da terra,

para que possam florescer,

e trazer sustento para todos

que moram aqui conosco.”[ii]


Hoje o dia acabou com muita emoção. Durante minha última aula meu marido entrou no quarto e falou que o celular dele havia sido clonado. Entrei em todos os grupos para retirá-lo e informar as pessoas. Um trabalho grande para mim, mas ínfimo diante da aporrinhação que ele está passando desde então. Uma chatice sem tamanho.


Me levo a refletir sobre como há gente que se ocupa em fazer o mau, que simplesmente se dedica a andar fora da linha. De onde vem esse impulso? Há quem acredite que é a falta de perspectiva futura que leva as pessoas a se dedicarem ao crime. A literatura rabínica diz que nascemos com impulso mau e bom dentro de nós, e é a maneira como trabalhamos estes impulsos que nos leva a levar uma vida digna e boa, ou uma vida de transgressões e maldades.


Eu tenho a tendência a concordar com os chachamim – os sábios – de que é a decisão individual de cada um se deixar levar pelo Yetzer haRá, o impulso mau, ou o Yetzer haTov, o impulso bom, e que mesmo o Yetzer haRá pode nos levar a fazer a boas decisões, dependendo de como levarmos nossa vida.


Focados no Yetzer haTov, devemos lutar para que as pessoas tenham acesso a condições básicas de saúde, educação, alimentação, moradia. Contribuir para boas causas, doar tempo, dinheiro, roupa, comida. Ter consciência de nossas bênçãos e buscar utilizá-las também para melhorar a vida das pessoas ao nosso redor.


Quais foram as boas ações deste ano? Quando eu me deixei levar pelo meu pior impulso?



[i] Deuteronomio 15:7 [ii] Marcia Falk

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