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Bereshit

Atualizado: 26 de set. de 2020

Em Bereshit são criados o mundo e a primeira família. Somos criados em uma constelação de quatro relacionamentos: Com a terra, de onde viemos e para onde vamos; entre nós, homens e mulheres igualmente criados à imagem divina e abençoados para cuidarmos do mundo; com o mundo animal, sobre o qual recebemos responsabilidade; e com Deus, cuja imagem e semelhança fomos criados, e cujo sopro (nishmat) nos deu vida.


Porém é justo o texto de Bereshit que teve maior influência na vida e identidade das mulheres ao longo da história, pois no segundo capítulo encontramos uma segunda versão da criação do homem e da mulher, onde ao invés do local de igualdade descrito nos versículos 1:26-28, a mulher é criada após o homem e ainda figura de maneira central na expulsão do Jardim do Eden.


Apesar do texto enfatizar o homem reconhecendo a mulher como a fonte de vida, fomos oprimidas e caladas, colocadas em lugar de inferioridade por interpretações masculinas do texto.


Nossa humanidade, como Adam (do primeiro capítulo) precede a divisão em categorias sexuais. Somos a imagem e semelhança divina, enquanto seres humanos. Nossa humanidade vem primeiro. Quando somos divididos, então somos criados para uma parceria, e não uma hierarquia. Nossa responsabilidade enquanto seres humanos, homens ou mulheres, é criarmos relações e parcerias através da palavra, com fôlego e semelhança divinos.

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